Domingo, 10 de setembro, algo por volta das 4 ou 5 da manhã...meu horário preferido.

Desde quinta venho tentando escrever, tantas coisas novas, informações demais pra minha cabeça.

Percebi que não sou tão boa anfitriã quanto pensava, percebi que a minha casa só pode ser habitada por mim e algumas pessoas em quem realmente confio. O que exclui conhecidos, colegas, etc.
O motivo disso? Minha casa é uma extensão de mim, então não é qualquer um que vai entrar no território Janete...entendem?

Estou de ressaca desde quinta, não que eu esteja bebendo desde quinta, mas sexta parece não ter existido, portanto, anestesia desde quinta.

Desde quinta tanta coisa...

Sábado foi foda, consigo lembrar da transição entardecer/anoitecer, eu na piscina olhando pro céu, de certo esperando que alguma estrela viesse me salvar. Tudo isso ao som de Portishead.
"Give me a reason to love you"

E liguei pra quem devia e não devia.
Culpa da bebida? Também, com a bebida você segue os impulsos, não consegue estabelecer critérios, muito menos pensar em “e depois o que acontecerá?”. Tudo ação imediata.

E quem não deveria atender... atendeu
Quem deveria, como sempre...

A primeira, a pessoa que fez eu me sentir realmente especial nessa vida. Ela gostava de mim, das minhas piadas bobas, do meu ‘hmm’ enquanto pensava algo, das minhas ligações pós-ligações (aquelas que você liga novamente pra pessoa e diz “esqueci de dizer que te amo” “já disse que te adoro?”). Totalmente clichê, mas ela adorava.

Não sei o motivo de estar escrevendo essas coisas.

Mentira, eu sei.

“I wish i was special”

Deu saudade da sensação.