Thursday, March 22, 2007

Era uma vez três jovens, uma menina e dois meninos.
Antes de serem somente um, eram três.

Um deles era super seguro, completamente racional, dono de uma frieza latente que distanciava qualquer aproximação que não lhe agradava em questão de segundos.
Mas toda essa frieza e racionalidade foram cessando depois que se apaixonou pelo mais enigmático dos três.

A menina era a mais emotiva e contestadora dos três. Analítica, pegava as coisas no ar com uma facilidade absurda. Era uma bomba relógio que explodia todo dia. Poderia guardar todas as palavras e sentimentos do resto do mundo, mas não deles dois. No fundo, ela tinha certeza que eles eram a extensão dela. Era o único terreno absolutamente confiável.

Se a menina era a bomba relógio, o terceiro era uma bomba atômica. Daquelas que você sabe que existe e o poder devastador que tem, mas nunca acredita que poderá ser lançada contra você.
Dono da maior sensibilidade, ele é a junção de tudo o que faz a vida ter algum sentido.
É fúria, medo, cumplicidade, paixão, sexo, loucura... e antes de tudo, ele é amor. E é o único que pode acabar todo um período de quando eram as pessoas mais (in) felizes do mundo. Quando o dinheiro era pouco e o sol ardia na cara. Quando os conflitos familiares e a inveja dos medíocres eram abatidos por doses cavalares de loucura e principalmente... muito amor.

Um momento congelado:

A razão e a emoção com seus cigarros acesos num frio de dez graus, ao fundo se ouvia um som de sax. Ele se arrastava por todo o festival com uma garrafa de vinho abraçada forte contra o peito. Ali foi o primeiro encontro dos três.

O começo de tudo.

Ao Som: De Vision - Call My Name

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